Amigo diz que disputa entre facções matou funkeiro MC G3

Amigo diz que disputa entre facções matou funkeiro MC G3


Amigo diz que disputa entre facções matou funkeiro MC G3
Cantor foi expulso por criminosos da casa onde morava em 2016; funks que ele cantava não agradavam facção que comandava a comunidade 

O MC G3, que foi encontrado morto nesta quarta-feira (15), teve problemas em Cidade Alta, comunidade do Rio de Janeiro onde morava desde criança.

Segundo um amigo do funkeiro, que prefere não se identificar, em 2016, uma facção criminosa invadiu a comunidade e expulsou G3 da casa onde morava. "Só deixaram a mãe dele ficar lá, com os demais parentes", explicou o amigo.

Além disso, o cantor tinha várias casas alugadas na região, que também foram tomadas pelos criminosos.

Para o amigo, MC G3 foi morto por "questão de honra porque ele cantava funks que não agradavam a facção". 

Homenagem merecida

Tristes com a morte de G3, funkeiros e amigos falam com saudodismo do cantor e lembram dele como um "cara cheio de sonhos" e "querido e respeitado por todos".

Para honrar o cantor, os amigos querem divulgar dois vídeos inéditos dele, durante a turnê que o funkeiro fez em Fortaleza no último mês. Além disso, o Roda de Funk, projeto nacional do gênero e pioneiro no seguimento, vai fazer uma homenagem para G3, cantando apenas as músicas dele em um show intitulado Eles Cantam G3.

Quem era MC G3, funkeiro morto na Baixada Fluminense?

Quatro detidos

O funkeiro Paulo Cesar da Silva, conhecido como MC G3, foi morto na última quarta-feira (15) dentro de sua casa em Duque de Caxias, Baixada Fluminense. Assaltantes entraram em sua residência e após o roubo assassinaram o músico. A ordem para matar MC G3 foi feita por uma rede social.

Um dos envolvidos no assassinato, à distância, mandou mensagens para o celular de um dos suspeitos que estava no local. “Estala, estala. Pode matar. Pega, pode pegar”, disse um dos envolvidos na morte. Esta foi a ordem que tirou a vida do artista, que ficou conhecido nacionalmente por uma música que foi adaptada pela torcida do Flamengo em homenagem ao ex-atacante do time Paolo Guerrero.

Após uma série de informações de diversos batalhões, policiais militares conseguiram prender um suspeito e três menores de idade. Além de recuperar todos os pertences roubados, foi encontrada uma arma em uma casa onde os supostos envolvidos na ação estavam reunidos. De acordo com a polícia, os presos ainda teriam roubado um táxi em Bonsucesso, zona norte do Rio de Janeiro, e teriam ido até o Leme, zona sul da cidade, para assaltar um posto de gasolina.

A polícia conseguiu chegar até os suspeitos após encontrar um celular no chão com mensagens que levavam até o local onde eles estariam escondidos.

As mensagens nesse celular recuperado relatam, além da ordem de assassinato, instruções do que os suspeitos deveriam levar e a forma como deveriam agir.

“Fazer o bagulho rápido. Não pega vários 'bagulho' não. Só pega os “ouro” e o dinheiro, entra no caro e vem, filho. Traz o videogame, traz o videogame. Antes de passar o cara, “vocês vê” onde tá a chave do carro e da garagem”, um dos suspeitos explicava em áudio.

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