Acordando para uma vida abundante



O que você vai aprender.
Acordando para uma vida abundante; qualquer coisa diferente de abundância é disfunção; Estilo de vida abundante; diferenciando o que é normal do que é comum; será que preciso mudar algo em mim?
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ACORDE!


Quem quer atingir seus objetivos precisa partir de uma autoanálise profunda, uma vez que seu processo de transformação exigirá firmeza de pensamentos e de objetivos, e nós só atingimos esse tipo de certeza ao definir muito bem o que nos faz feliz e o que nos derruba na vida cotidiana. O primeiro passo é se propor alguns questionamentos. Pare agora e seja sincero consigo mesmo, qual tem sido sua atitude diante da vida? Como você tem se colocado diante da família, das pessoas, dos desafios, das oportunidades? Como as pessoas que mais lhe conhecem definem sua atitude diante da vida? Sinceramente, como você se coloca no mundo: com autonomia e ação ou de forma passiva e acovardada? Aceitando os desafios ou se escondendo deles? “Topando a parada” ou buscando uma desculpa para não ir adiante? Sinceramente, como você se vê na questão de atitude e autonomia diante da vida?
Observe-se ao longo da semana ou do mês que passou e, dessa forma, responda com toda a sinceridade. Você foi para a academia e assumiu o comando da sua saúde ou deixou mais uma vez para recomeçar na segunda- -feira ou no mês que vem? Quando você olha para a forma do seu corpo sente prazer e orgulho, vergonha e tristeza ou finge que não está nem aí? Você tem sido referência na empresa em que trabalha, gerando grandes resultados, desempenho tremendo e, dessa maneira, conduzindo sua carreira e seu sucesso profissional? Ou você é mais um que preenche uma vaga de emprego e reclama do chefe e da empresa? Você continua estudando e prendendo como um jovem aprendiz sedento por mais informações e saberes ou acredita que já aprendeu tudo o que precisava para ter o melhor da vida e mal lê um livro por ano, deixando seu destino à deriva? Em casa você é um pai/uma mãe presente, que dedica tempo de qualidade a seus filhos e conduz sua família a uma vida abundante? Você senta no chão com eles, brinca e gargalha? Ou seu trono real na frente da TV ou do seu smartphone o impede de ser um pai ou uma mãe capaz de formar verdadeiros campeões? 

Com base nessas perguntas, assinale como você sinceramente se percebe hoje no contexto de autonomia de ser, fazer e ter o melhor:
(  ) Como capitão do barco da sua vida ou
(  ) como o marinheiro à espera de ordens?
(  ) Como o diretor do filme da sua vida ou
(  ) como um coadjuvante que espera sua vez de entrar em cena?
(  ) Como o escritor do livro da sua vida ou
(  ) como um personagem à espera do próximo capítulo?
Qual foi o resultado gerado por essas perguntas dentro de você?
Como você se sente depois de respondê-las e autoavaliar-se? Quais “fichas caem”? Você está dando o seu melhor? Você está usando seu tempo para construir uma vida extraordinária? 
Sem querer ser redundante, mas buscando profundidade em suas mudanças e conquistas, peço que responda de próprio punho às perguntas poderosas que vêm a seguir.
Qual tem sido sua atitude diante da vida?
Como você tem se colocado em termos de autonomia e ação diante de:
Família: ____________________________________________________________
Profissão: __________________________________________________________
Dificuldades e ameaças: ______________________________________________
Oportunidades: _____________________________________________________
Sinceramente, de 0 a 10, quanto você se sente no comando do barco da sua vida? Os resultados que você tem colhido na sua vida estão de acordo com o que você gostaria de ver para si mesmo?


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► E quanto desses resultados se devem à sua falta de atitude e autonomia?
A abordagem é muito simples; cada um tem a vida que merece. Mude sua atitude e você mudará sua vida e seus resultados. Acredite, tenho visto milhares de pessoas mudarem suas atitudes diante da vida. Pessoas que decidiram pagar o preço das mudanças. Pessoas que decidiram acreditar que podiam ser, fazer e ter mais da vida.
Convido você a acordar e assumir sua real identidade, e garanto que este livro vai lhe ajudar a descobri-la. Entre nesta viagem para conseguir trazer à tona uma nova atitude, desvencilhada dos resultados que você obteve no passado, assim como da autoimagem que os gerou. O que importa agora é que você pode despertar o gigante adormecido dentro de você. Então, vamos lá: ACORDE. Acorde para viver o melhor da sua vida hoje, acorde para ser feliz agora, acorde para realizar as suas metas mais importantes e as menos importantes também – afinal, elas são suas.
Convido-o a pegar o leme do barco da sua vida e gritar bem alto: “Velas ao mar, soltar as amarras!”. Aconselho que bata forte a claquete e diga para todos dentro e fora do set de filmagem: “Luz, câmera e ação…”. E que tal, com os dedos firmes e decididos, ser você a digitar o próximo capítulo do livro da sua vida? Vamos, acorde esse poderoso gigante adormecido dentro de você e venha comigo nesta jornada de conquistas e realizações.

► ACORDANDO PARA UMA VIDA ABUNDANTE

QUALQUER COISA DIFERENTE DE ABUNDÂNCIA É DISFUNÇÃO

► Existe uma passagem bíblica que me faz muito bem e que produz em mim uma

 gigantesca crença de possibilidades. Nela Jesus Cristo diz:

“… mas eu vim para que tenham vida e vida em abundância” (Jo 10:10). Pessoalmente, acredito completamente na veracidade literal dessa passagem. Creio que você e eu estamos aqui para ter e viver o melhor deste mundo aqui e agora. 
Como também foi dito por Jesus: “Neste mundo tereis aflições” (Jo 16:33), e de fato teremos revezes, quedas e problemas ao longo de nossa vida, isso é algo que não escolhe classe social, raça ou gênero, as dificuldades existem para todos os seres humanos. Contudo, mesmo assim, continuo acreditando que até as piores aflições podem e devem produzir aprendizados e mais abundância ainda na nossa existência. O CIS® na sua base teórica, filosófica, ferramental e prática busca em seus processos produzir abundância em todas as áreas. E acredita que tudo o que não for abundância é disfunção. E de forma obstinada trabalha para eliminar ou diminuir qualquer disfunção na vida das pessoas. O bordão usado por todos nós do CIS® diz assim:
“… Eu vim para que tenham vida e vida em abundância…”
(Jesus Cristo – Jo 10:10)

E tudo o que não é abundância na sua vida é disfunção. E toda disfunção deve e merece ser tratada. (Paulo Vieira)
Meu grande amigo e mestre, doutor Anthony Portigliatti, contou-me uma história que fala dessa visão abundante da vida.

► Preciso dizer isso a você, leitor, com firmeza: nem eu nem você estamos aqui para ter uma vida mediana. Você pode ler estas palavras e pensar: “Ah, mas eu não tenho problemas em casa…”. Não é sobre problemas que estamos falando, mas sobre a necessidade de existir amor, afeto, proximidade e respeito abundantes.
Você diz estar tudo bem com as pessoas da sua casa, mas, como vai ser possível ajudá-las se lhe falta capital? Como você vai amparar àqueles a quem ama se não tem condições financeiras para isso? Afinal, seu dinheiro não falta, mas também não sobra.
Reitero que não se trata da falta. O desejo de não faltar não significa ter abundância. O que eu desejo para você é que não apenas não lhe falte dinheiro, mas que você tenha dinheiro sobrando. Desejo a você uma vida abundante. 

► Eu não quero saber se está conseguindo apenas “o suficiente”, eu quero saber de abundância na sua vida. Não quero saber se no seu casamento não existem brigas, o que importa é a abundância no seu casamento. Se o nosso destino é ter uma vida abundante e qualquer coisa diferente de abundância na sua vida é disfunção, por favor, aumente sua frigideira e pesque peixes maiores e mais saborosos. 

► Por que não pensar a vida a partir de agora em termos de abundância e possibilidades? E por que não ter aquela casa maravilhosa? Por que não ser algo comum rolar na grama com os seus filhos? Por que não? E por que não ter os seus filhos lhe beijando e você beijando-os todos os dias, sem precisar de uma data especial para isso? Por que não ter uma saúde abundante, para correr, pular, subir? Por que não caminhar ou correr alguns quilômetros por dia aos 50, 60, 70, 80, 90 anos?

► Uma vez, ao viajar, eu estava embarcando na fila de prioridade do avião com meus filhos ainda bem novinhos e ao meu lado estavam dois senhores. Um deles forte, altivo, nitidamente musculoso com uma postura ereta, o outro senhor notoriamente acima do peso, ombros arqueados, semblante cansado, e andando com certa dificuldade. Na hora que o comissário anunciou nossa entrada aquele senhor musculoso disse: “Por favor jovens, podem passar na minha frente”. Achei estranho ele chamar a mim e ao outro senhor de jovens e perguntei: “Com licença, senhor, mas qual a sua idade?”. Ao que ele respondeu com um sorriso no rosto que tinha 85 anos. Só me restou dizer uma coisa: “Uau, sério? Oitenta e cinco anos e em forma desse jeito. Parabéns!”.

► Depois de sentado e acomodado no avião aquele outro senhor da fila se sentou ao meu lado e disse com ar de inveja ou orgulho ferido: “Você viu aquele velho convencido na fila do embarque? Ele só disse aquilo para aparecer”. Como não podia deixar de ser, eu perguntei a esse senhor: “E você, quantos anos tem?”. Meio envergonhado ele respondeu que tinha 63. De fato aquele senhor forte e altivo tinha toda a razão em nos chamar de jovens, afinal ele era 22 anos mais velho que o outro senhor e 45 anos mais velho que eu, porém estava na mais perfeita forma. 

► Ainda na fila, aquele senhor supersaudável me explicou o segredo de sua saúde. E me disse que aos 40 anos teve um infarto e quase morreu. E aquilo fez com que ele acordasse para sua vida, e desde então passou a se alimentar com rigor, malhar todos os dias, nadar duas vezes por semana e caminhar com um grupo de jovens amigos (todos na faixa entre 40 a 50 anos) duas vezes por semana. 

► Será que o que eu estou falando é utopia? Será que o que estou falando é impossível? Será que o que estou falando é inatingível para alguém? Veja que não estou falando de uma vida sem aflições ou problemas. Vamos ter problemas, sim. Vamos ter dificuldades, sim. Então, por que não aprender com cada chuva como fazer um telhado melhor para nossa casa? Por que não aprender com cada tormenta como construir um barco mais forte? E esse é o ponto deste capítulo, olhe no espelho e pergunte-se: Por que não?

► ESTILO DE VIDA ABUNDANTE (Assista o vídeo, clique aqui)

E agora você pode me perguntar: “O que é um estilo de vida abundante?”. Imagine que você acorda cedo, vai malhar, faz amor logo de manhã cedo com o homem ou a mulher da sua vida, brinca com o filho, deixa ele no colégio. Vai trabalhar, ama o trabalho e gosta do que faz. E por isso faz com prazer, faz bem-feito, é reconhecido, ganha dinheiro mais do que apenas o suficiente para sua sobrevivência. Despede se dos colegas de trabalho já com saudade deles. Vai dar uma corrida, encontrar com a família, e ainda encontra os amigos para um jantar em um bom restaurante. Depois vai para casa, ama seus filhos, é amado por seu marido ou por sua esposa, dorme gostoso e acorda no dia seguinte e grita: Yes! Não é pedir demais e eu não estou falando de uma vida egoísta, eu coloquei nesse contexto seus filhos, sua esposa ou seu esposo, você fazendo essas pessoas felizes e buscando que essas pessoas sejam felizes. Um estilo de vida no qual tudo é abundante: o dinheiro, o amor, a felicidade, a paz. Quando foi que paramos de acreditar nisso? Se observarmos uma criança emocionalmente saudável, ela vai falar de abundância em todas as suas brincadeiras, representando isso com suas bonecas felizes, cheias de filhos, também felizes. Ela terá a sua casa colorida cheia de amigos, ela fará no seu fogãozinho comidas deliciosas. Quando foi que algo tão natural na nossa infância se tornou tão distante e utópico, a ponto de aceitarmos tão pouco da vida?

► DIFERENCIANDO O QUE É NORMAL DO QUE É COMUM

Para ilustrar esta questão, imagine o seguinte caso de uma vida “normal”.   Um pai de família já contagiado e contaminado por esses estímulos negativos Comunicados pelo mundo ao seu redor chega à casa exausto, cansado, estressado depois de dez horas de trabalho. Ao passar pela sala, um dos seus filhos que está ouvindo música acena para o pai apenas com um sutil levantar das sobrancelhas e nada mais. Na mesma hora, uma voz interna, chamada voz da consciência, questiona esse pai que acabara de chegar à casa dizendo: “É assim que o seu filho recebe você em casa depois de um dia inteiro de trabalho?” E o pai mediatamente responde à voz com um tom de gozação: “Jovens, jovens. Jovens são assim mesmo. Vivem cada um no próprio mundo. Isso é normal”. Depois de passar pelo filho, ele vai em direção a seu quarto e passa pela filha, que está atenta ao seu celular e não o cumprimenta. E novamente a voz interrompe seu caminhar e pergunta: “E sua filha, que não é mais tão jovem assim, não vai te cumprimentar com uma palavra ou um abraço? E novamente ele responde: “Filhos são assim mesmo. Cada um no seu mundo. Isso é normal”. Então, no corredor da casa, ele finalmente trava o primeiro diálogo com alguém. Sua esposa, sem olhar para ele e sem entusiasmo nenhum, pergunta: “Trouxe o pão?” Dessa vez a voz fala mais forte e inquisitiva: “Nem a sua esposa se levanta para te recepcionar depois de um dia de trabalho?” E com uma resposta pronta ele fala: “São vinte anos de casamento. Você acha que as esposas vão receber seus maridos na porta com um beijinho, dizendo eu te amo depois de anos de casados? A vida é assim mesmo. Isso é normal!”. 

► Ao passar por toda a sua família ele vai tomar banho. Ao sair do banheiro, ele se dirige para a cozinha, tira seu prato do forno, senta-se sozinho à mesa e começa sua refeição silenciosa, se não fosse pelo barulho dos carros que vem da janela. Novamente a voz diz: “Você vai jantar só? Toda a sua família está em casa e você vai jantar sozinho?”. Ele novamente responde: “Cada um tem sua vida, seus afazeres. Você sabe que é assim mesmo. As famílias hoje em dia são assim. Isso é normal”. 
Ao acabar o jantar, ele se senta à mesa da sala e começa a separar as contas do mês que vai pagar e as que ele não vai conseguir pagar. A voz reaparece e pergunta com um ar de cobrança: “Você vai deixar de pagar todas essas contas neste mês?” E novamente, com uma resposta pré-fabricada ele interrompe a voz e rebate dizendo: “Na vida que levamos hoje, atrasar uma conta ou outra é normal!”. 

► Entretanto, a jornada desse pai de família na sua casa não para por aí. Depois de separar as contas a ser pagas e as que não o serão, ele vai para o seu quarto, deita-se na cama, liga a TV e assiste a um filme de ação só para relaxar, enquanto sua esposa está vidrada em uma rede social.  Agora, em tom de desespero, a voz o questiona: “Você não vai conversar sobre o seu dia com sua esposa, fazer carinho nela ou fazer amor?”. E de forma ríspida o homem responde à voz que questiona toda a sua vida: “Você não percebe, que temos vinte anos de casados, que é assim mesmo? Todo mundo vive assim! E pela milésima vez: Isso é normal! Minha esposa gosta de rede social e eu gosto de filmes de ação, e pronto”. Passada uma hora, o filme de ação se transformou em filme de pornografia, a esposa já está dormindo e ele, mesmo exausto, não sente sono, tenta dormir, mas não consegue. Desliga a TV e permanece com os olhos abertos. Sem conseguir relaxar, a alternativa é tomar um “remédio para dormir”. Ele toma um comprimido, que não faz efeito. Depois de tomar o segundo comprimido, a voz já cansada de seu dono e seu estilo de vida pergunta mais uma vez: “Vai tomar dois comprimidos para dormir?”. E também cansado de ter sua vida confrontada por essa voz que não lhe dá trégua, ele responde pesadamente: “Quem não toma remédio para dormir? Hoje em dia todo mundo toma. Isso é normal”. Então, uma hora depois de tomar o segundo comprimido o sono vem. Um sono superficial, respiração pesada e uma apneia noturna assustadora. 

► O celular desperta indicando 6h30 da manhã. Ele levanta cansado e atrasado para ir ao trabalho e sai apressado sem se despedir dos filhos e da esposa. E a voz não perdoa e pergunta: “Você não vai sair sem se despedir dos seus filhos e da sua esposa, vai?”. Ao que ele responde rispidamente: “Você não vê que estou atrasado, que não tenho tempo para isso? Nesse mundo corrido, ninguém tem tempo para essas besteiras. É assim mesmo, isso é normal?”. 

► E antes de chegar ao trabalho ele já discutiu duas vezes no trânsito, sem contar os sinais obscenos que fez para outro motorista que tomou a sua frente. Desta vez, a voz se calou, não perguntou nem questionou. Apenas deixou ele seguir seu caminho de todos os dias. A voz da consciência se calou, foi vencida. E no lugar dela, surge uma nova voz. Uma voz que faz piada com a própria desgraça. Uma voz negativa, irônica e justificadora. 
Ao chegar ao seu trabalho, estressado e zangado, ele parou à porta, suspirou, respirou fundo e de cabeça baixa entrou. Entrou sem falar com ninguém, sem olhar para ninguém, sem cumprimentar seus colegas e foi direto para sua sala. Afinal, ele ia passar as próximas dez horas fazendo o que não queria fazer, com pessoas com quem não gostaria de estar e recebendo bem menos do que se achava merecedor. E antes que a voz da consciência o trouxesse para a sua dura realidade numa tentativa de acordá-lo para as boas possibilidades da vida, veio a voz pessimista e negativa do senso comum. E, de forma irônica e acusadora, a voz disse: “Isso é normal. Quem é que gosta do seu trabalho? A vida é assim mesmo. Tem de aguentar essa droga de trabalho chato enquanto não aparece nada melhor. Família para sustentar e contas a pagar. Isso é normal”. Agora era uma voz negativa, pessimista que falava. E tudo o que ela fazia era dizer que aquilo tudo era normal. 

► Ao final do expediente, no começo da noite, esse homem entra no seu carro, pega os mesmos engarrafamentos e chega à sua casa. Ali, parado diante da porta, olha para baixo, respira fundo e entra. E como quem assiste ao mesmo DVD, o filme se repete mais uma vez. Mais um dia em que aquele homem vive a própria e triste rotina. Um homem que na verdade não está vivendo e sim sobrevivendo à própria vida, agindo muito mais como coadjuvante do que como o autor da história da sua vida. E por isso aceitando
qualquer papel disponível. 


► Você conhece alguém que de uma maneira ou outra tem a vida parecida com a do personagem acima? Você conhece alguém que vive uma vida precária ou limitada e talvez nem se dê conta disso? Você conhece alguém cuja voz da consciência fala, grita, adverte, aconselha e implora por mudanças até o ponto de se calar? Uma coisa é certa e posso lhe garantir: NADA DISSO É NORMAL. Nós não podemos confundir o que é normal com o que é comum. Falar com a esposa friamente pode ser comum, mas não é normal. Tomar remédio para dormir pode ser comum, mas não normal. Não haver diálogo em casa pode ser comum em muitos lares, mas de jeito nenhum é normal. Estar acima do peso é comum, mas não é normal. As pessoas estão confundindo e transformando o que é comum em normal. 


► Não se deixe levar pelo mundo ao seu redor e o que ele comunica. Não acredite que limitação é normal. Não acredite que solidão é normal. Não acredite que tristeza é normal. Tudo isso pode ser comum e corriqueiro na vida de muitas pessoas que permitiram, por ação ou omissão, contaminar-se e cair na zona de conforto dessa pseudonormalidade. No entanto, para você que está lendo este livro nada disso é normal. Lembre-se: “… mas eu vim para que tenham vida e vida em abundância”, e qualquer coisa diferente de abundância na sua vida é disfunção. E toda disfunção deve e merece ser tratada. 

► A experiência de vida e os resultados das outras pessoas pertence a elas. Nem é a sua experiência, muito menos sua realidade. Seus resultados é você quem vai produzir. Não é porque muitas pessoas vivem de determinada maneira que você também tem de viver assim. Você é dono da sua vida e deve viver de acordo com aquilo que acredita ser o melhor para você, e não da maneira que parece ser comum às outras pessoas.
Vou narrar a seguir o caso descrito anteriormente, porém de maneira incomum e talvez pouco vivida pela maioria das pessoas. E aí sim você vai compreender o que de fato quero explicar sobre o que é uma vida normal de verdade.

► Não importa a situação em que sua vida esteja hoje. A primeira coisa que deve fazer para mudar a forma como vive é ACORDAR e entender a diferença entre normal e comum. Depois, saber que é possível ter uma vida maravilhosamente normal. E, por fim, estar disposto a construir um padrão de vida baseado em uma rotina de excelência. 
Durante os meus eventos, é muito comum participantes perguntarem à minha equipe se de fato eu vivo o que prego. Se minha família é assim. Se meu relacionamento com meus filhos é recheado de amor, afeto, carinho, respeito. Se eu e minha esposa somos de fato um casal feliz e amoroso. A resposta é um alto e sonoro sim. Somos felizes, sim, temos uma vida dinâmica e apaixonada, sim. Aparecem desafios ao longo de nossa caminhada? A resposta também é sim. Contudo, mesmo com os desafios crescemos, melhoramos e nos tornamos ainda mais felizes. Agora que você sabe que existe uma tremenda diferença entre uma vida normal e uma vida comum, volto a convidá-lo: ACORDE. Ouça a voz que vem de dentro de você, ouça a voz de Deus e não aceite nada menos do que uma vida realmente abundante. Vamos, pule da cama já e venha para uma vida normal, incomum e maravilhosa, disponível a todos que verdadeiramente se dispõem a construí-la.

SERÁ QUE PRECISO MUDAR ALGO EM MIM?  (Assista o vídeo, clique aqui)

► Muitas pessoas andam dizendo que felicidade é algo muito particular, pois cada um tem uma definição para felicidade. Eu não concordo com essa ideia. Acredito que as pessoas possuem maneiras diferentes de se divertir e que cada um busca sua maneira de se sentir alegre. No entanto, alegria, além de ser passageira, não é nosso foco. O que falo aqui é sobre estilo de vida abundante, sobre felicidade perene, real e existencial. E entendo que, para ser verdadeiramente felizes, precisamos potencializar cada uma das áreas da vida. Afinal, cargo alto em uma empresa por si só não faz ninguém verdadeiramente feliz. Ter muito dinheiro e não ter uma família harmônica não adianta muito no contexto de felicidade.

► Então, fique alerta. Sua vida não é o que você diz que ela é, e sim o que é percebido, visto e presenciado na prática. Não adianta você dizer que é um bom pai e que seus filhos são felizes se você não dedica tempo, e tempo de qualidade, a eles. Não adianta dizer que você é um bom pai, se seus filhos não são fortes emocionalmente, vigorosos e felizes. Então, não importa o que eu ou você dizemos, não importa nossa visão, às vezes até nossas certezas sobre o que acontece no dia a dia. O que importa são nossos comportamentos e, em especial, os resultados gerados e percebidos por todos. 
Você quer saber se é bem-sucedido financeiramente? Então lembre-se de que não é o que você diz ou mostra às pessoas que determina seu patamar financeiro. O que determina se você é bem-sucedido financeiramente é quanto você ganhou no último ano. O que diz se você é próspero financeiramente ou não é quanto tem nas suas aplicações financeiras e em imóveis. 

Quer saber quem você tem sido como cônjuge? Olhe para seu casamento, olhe quantas vezes o seu marido (a sua esposa) lhe beija, olhe o respeito que existe entre vocês, observe como dormem e como acordam. 

Quantas vezes vocês se olharam nos olhos? Quantas vezes ao longo do dia vocês se abraçaram? 

Seja sincero e corajoso para olhar para sua vida como de fato ela tem sido. Avalie com a mente bem aberta. E se ela não está abundante é hora de acordar e começar a agir.


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